sábado, 16 de abril de 2011

E a poesia sobrevive

   

                                                                                                                                                                          

Bombas explodem na terra
chaminés poluem o ar
lixo poluem os rios
óleo polui o ar.
árvores não param de pé
animais só vivem ameaçados de extinção
homens matam-se uns aos outros
e outros morrem de fome
de frio e de solidão.
crianças vagam nas ruas 
sem perspectivas de um amanhã melhor
pessimistas vivem dizendo 
que tudo vai de mal a pior
em meio a tanta dor
a poesia sobrevive
e ainda consegue falar do amor.

Didil Portobello


sexta-feira, 15 de abril de 2011

                        Eu vou tentar não acreditar no amor

Quando eu te vi
Senti que era bom
Tua presença mexeu com o meu coração.
Fui me envolvendo, sem te perguntar
Se eu podia me apaixonar.

Mas depois de um dia
Você disse que queria
E que eu era tudo que você pedia
Pra alegrar o teu coração.

E eu vou tentar outra vez
Acreditar no amor.

Foi tão bonito
Quando a gente se encontrou
O meu sentimento te contagiou.
Você me disse que nunca encontrou
Em uma só pessoa; sinceridade e amor.

Mas depois de um dia
Tudo aquilo que você dizia
Não era sincero.
E agora o que eu mais quero
É confortar o meu coração.

E eu vou tentar outra vez
Não acreditar no amor.

Saudade em destaque


                           Saudade em destaque

Uma foto me fez voltar no tempo
E nesse momento eu senti saudade.
Saudade dos colegas,dos professores
Das salas,dos corredores.
Saudade daquelas provas que eu gostava de fazer
E da matemática,onde eu só tirava “C”
Saudade do Flamengo campeão do mundo no Japão
Das minhas tardes de futebol e televisão.
Saudade do festival de poesia
Que eu nunca tive coragem de participar
Do “bom dia de colores!” da professora Edinar.
Saudade da música do Fabio Jr
Que era sucesso naquele tempo:
“...olha menina,mostra o teu pensamento...”
Saudade do passeio de despedida da turma
que fizemos na Fazenda Boa Fé.
Daquele sapato na formatura
Machucando o meu pé.
saudade daquele dia chuvoso de dezembro
logo no dia da formatura
saudade de todos os formandos do ano de  1981
do Colégio Estadual Euclides Da Cunha.

Quando o coração diz não


                            Quando o coração diz não

Senti o que você tinha pra me dizer
O teu olhar antecipou as tuas frases.
Sei que um grande amor também tem fim
Não pensei que isso fosse acontecer comigo.
A gente era tão feliz
Quantos planos a gente fez,quanto sonho bom
Aí apareceu outro alguém que virou a tua cabeça
E fez você jogar tudo pro alto,que pena.
Não adiantou fazer juras de amor
Nem te cobrar o que um dia prometeu pra mim.
Num jeito sem rodeios disse assim:
_Desculpe se te magôo,mas hoje é o fim.
Quando o coração diz não
Não há santo ,nem oração que dê jeito.
A gente tem é que tocar a vida
Tentando curar do peito a ferida.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Joseane

Joseane                                             
(Poema feito em ode à minha querida irmã Joseane Pires)

Quando uma alegria me domina
Logo te procuro menina
E te mostro o meu sorriso
E a gente fica assim...sorrindo.
E a gente ri e acha graça de tudo
Como se a gente fosse
os mais felizes do mundo.
Quando uma dor se aproxima
Também te procuro menina
E então me deito em teu colo
Me afagas e eu choro.
E a gente chora e fica triste com tudo
Como se a gente fosse os mais tristes do mundo.
Quando meu coração está em festa
Quando meu coração está em pane
Eu te procuro Joseane!
Porque  a gente é incomum
Em quase tudo
Porque entre a gente
Existe o sentimento mais lindo do mundo.



domingo, 10 de abril de 2011

A decisão

                                                
 A decisão

O jogo estava empatado
mas,no entanto éramos melhores em campo
atacávamos,chutávamos demais
perder esse jogo
não pensávamos jamais.
mas o primeiro tempo ficou assim
e o empate era vantagem pro adversário
mas no segundo tempo
voltaríamos com todo o gás
porque perder essa decisão: jamais!
no segundo tempo
voltamos com uma substituição:
problema de contusão
e o nosso time caiu de produção
o adversário voltou mais entrosado
e o nosso time ficou baratinado.
mas, aos 45 todo o time ficou contente
um dos nossos caiu na área
e o juiz deu penalti!
aí ficou a bola na cal
e eu de cara pro gol
então chutei e o goleiro pegou.
eu morri por dentro
e todo o time ficou desolado
da torcida eu ouvi um coro:
"tá bichado!"
o adversário foi o campeão
e eu de herói
virei vilão.